Tocantins confirma primeiro caso de covid-19 da variante Delta


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Lacen/TO envia semanalmente amostras à Fiocruz e conta ainda com parceria com a UFT. — Foto: André Araújo/Governo do Tocantins
Lacen/TO envia semanalmente amostras à Fiocruz e conta ainda com parceria com a UFT. — Foto: André Araújo/Governo do Tocantins

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) foi comunicada nesta terça-feira, 17, da confirmação do primeiro caso de covid-19, pela variante Delta, no Estado do Tocantins. A amostra sequenciada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é de um paciente de 36 anos, atendido na Unidade de Saúde da 503 Norte, no município de Palmas, em julho deste ano.

“A amostra foi coletada e enviada para o Lacen [Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins] no dia 13 de julho. No dia 2, foi encaminhada para o sequenciamento genômico na Fiocruz, seguindo os critérios estabelecidos pelo CIEVS Nacional [Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde], e o Comitê Gestor de Recursos Laboratoriais”, afirmou a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Perciliana Bezerra.

Ainda segundo a superintendente, os CIEVS - Estadual e Municipal - foram comunicados para procederem a uma investigação clínica/epidemiológica do paciente. “Estamos acompanhando a investigação com o município de Palmas, para que possamos saber se este paciente é morador da Capital ou não, se veio a óbito, se houve contaminação comunitária e, até mesmo, se esta pessoa já havia tomado algum imunizante”, acrescentou a superintendente.

Dados do CIEVS Estadual apontam que são enviadas semanalmente, de três a quatro amostras, para sequenciamento na Fiocruz. “Seguimos com os envios regulares, mas as análises ocorrem de acordo com as demandas que eles recebem de todo o país, por isso somente agora veio o resultado de uma coleta do mês de julho”, explicou a diretora do Lacen, Jucimária Dantas.

Ainda segundo a diretora, “além das amostras enviadas à Fiocruz, contamos com a parceria da UFT [Universidade Federal do Tocantins], no Projeto Corona-Ômica BR [Rede Nacional de Genomas, Exoma e Transcriptoma de covid-19], no intuito de monitorar a dispersão das mutações de variantes de atenção ou preocupação no território, assim como o monitoramento do comportamento e impacto epidemiológico da doença”, afirmou.

Para o titular da SES, Edgar Tollini, a confirmação deste caso reafirma que a população deve continuar com as medidas de combate à doença, bem com o uso das máscaras, a higienização das mãos com o álcool em gel, não aglomeração e a imunização de quem já está entre os grupos prioritários e receberam a 2ª dose. 

“Segundo estudos recentes, as vacinas são eficientes e protegem também contra a Delta, mas ela é mais virulenta, ou seja, transmite mais rápido e infecta mais pessoa”, pontuou Edgar Tollini, acrescentando que, “fizemos questão de manter o princípio da transparência, comunicando a população sobre esta confirmação, mas não há motivos para desespero, pois a Gestão Estadual está vigilante à proliferação de novas variantes e segue firme nas medidas de combate à covid-19”.

Variantes no Estado


Até o momento, o Estado dispõe de 237 amostras sequenciadas, das quais 137 amostras, ou seja 57,80% dos genomas já sequenciados são atribuídos à variante Gama (P.1) e uma identificada com a sequência genômica compatível com a variante Delta (B.1.617.2.).

Variante Delta


Com início de disseminação em fevereiro deste ano, na Índia, a variante Delta, já chegou em aproximadamente 100 países, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, ela já foi confirmada em 14 estados, incluindo o Tocantins.

Segundo especialistas, os sintomas da infecção pela Delta são bem parecidos com os de um resfriado comum, como dores de cabeça, dores de garganta, tosse, febre, nariz escorrendo, mal-estar e dor muscular.


Fonte: Secom-TO

Tags : Variante delta, Tocantins, Brasil, Friocruz

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