Banco do Brasil de Filadélfia recomenda clientes usarem cartão de débito e crédito para pagar contas em vez de sacar


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Agência do Banco do Brasil em Filadélfia-TO — Foto: Jornal de Filadélfia/Luzivaldo
Agência do Banco do Brasil em Filadélfia-TO — Foto: Jornal de Filadélfia/Luzivaldo

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Não é de hoje que os clientes do Banco do Brasil de Filadélfia sofrem com a falta de dinheiro nos caixas eletrônicos e nos correspondentes bancários pela a cidade. Mesmo no meio de uma pandemia, moradores de Filadélfia estão tendo que deslocar para outras cidades para poder sacar seu dinheiro e assim fazendo suas compras por lá mesmo, prejudicando os comércios de Filadélfia.

Nossa reportagem conversou com Eduardo, gerente do Banco do Brasil de Filadélfia sobre a questão da falta de dinheiro. O gerente disse que reconhece o problema, mas acredita que não foi a pandemia do coronavírus que causou isso. Porque antes da pandemia, os moradores de Filadélfia já tinham o hábito de fazer compras e movimentações financeiras em Araguaína.

“Estamos passando por esse momento de crise com a pandemia e nosso Município realmente é mais um dos milhares afetados no Brasil! Identificamos esse movimento de saída da população principalmente para Araguaína para realizar compras e movimentações financeiras antes mesmo da pandemia, causando essa dificuldade para o comércio local. Logo, acreditamos que a pandemia não foi motivo principal para esse movimento da população. O Banco do Brasil está fazendo de tudo para manter o fluxo de numerário da cidade e continuará com ações para tentar equilibrar ao máximo essa questão, mas existem situações que não estão sob nosso controle”, diz Eduardo.


Questionado sobre a saída das pessoas para realizar saques na cidade vizinha, o gerente ver a situação como inversa:

“Em relação a cidade vizinha Carolina-MA, o movimento que está ocorrendo é o inverso. Identificamos vários clientes da cidade maranhense vindo até nossa cidade para realizar transações e saques, visto que a agência em Carolina não está conseguindo suprir a demanda total pela falta de funcionários. Esclarecemos que nossa agência também trabalha em contingência, com número de funcionários reduzido, mas tentamos atender ao máximo demandas dos nossos munícipes , para que o impacto seja o menor possível”, continuou.


Sr. Eduardo disse que fez um levantamento na cidade de Filadélfia e identificou que a maioria dos comércios já possuem máquinas para utilização de cartão crédito e débito, inclusive os supermercados. Ocorre que o cliente vai ao banco, saca um valor de R$1.000,00 por exemplo, vai no supermercado e faz suas compras com esse dinheiro. Depois o supermercado vem e deposita esses R$1.000,00 no banco no mesmo dia. “Porque o cliente não vai e faz suas compras e paga com o cartão de débito no mercado?”, questiona o gerente.

“Orientamos aos clientes do nosso município, que realizem as transações de compras nos estabelecimentos comerciais utilizando seus cartões tanto na função crédito e débito. Dessa forma o dinheiro continuará circulando, porém de forma virtual, gerando maior segurança a todos e atendendo demanda da população. Assim, os valores presentes nos terminais e em meio físico, atenderão a necessidade de quem realmente não tem cartão, e precisa sacar em nossas agências bancárias, como os beneficiários do auxílio emergencial e os aposentados pelo INSS. Nesse momento de pandemia devemos ter uma integração de toda população para superarmos a situação de forma mais rápida e com o mínimo de prejuízo”, orienta.


Questionado sobre o porque a agência não recebe mais dinheiro do carro forte, o gerente disse que não recebe por questões de segurança:

“Após o sinistro só trabalhamos com dinheiro da praça por motivo de segurança. Essa é uma questão analisada pelo setor de segurança do Banco juntamente com as diretorias. É até então, está suprindo a demanda do município, obviamente que com a pandemia, como falei, existe uma dificuldade maior, o que ocorre em todo o Brasil! Seguindo as orientações supracitadas, com certeza melhorará essas questões de fluxo de numerário”, finalizou.

Tags : Banco do Brasil, economia, banco, dinheiro, covid-19, gerente, saque

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