Polícia Civil prende membros de grupo criminoso suspeito de matar rivais e postar nas redes sociais
Operação da Polícia Civil cumpriu mandados em Augustinópolis — Foto: SSP/Divulgação
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Nove pessoas foram presas pela Polícia Civil durante a Operação Absterge, na manhã desta segunda-feira (12), em Augustinópolis, no Bico do Papagaio. Os criminosos são investigados pelos crimes de tráfico de drogas, homicídio e tortura contra membros de grupos rivais. As execuções, inclusive, eram postadas nas redes sociais.
“Normalmente os atos eram gravados e divulgados pela própria organização criminosa nas redes sociais com objetivo de aterrorizar a população e reafirmar a sua suposta e autoproclamada autoridade no submundo do crime”, contou o delegado Jacson Wutke.
O grupo criminoso seria do Maranhão e estava tentando dominar a cidade. Ao todo foram emitidos 18 mandados de prisão preventiva, busca e apreensão contra suspeitos.
A operação contou com participação da Polícia Civil, Militar e do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (GOPE), com apoio do Ministério Público Estadual (MPE).
Dentre os presos estão sete homens e duas mulheres com idades entre 19 e 34 anos. Dois adolescentes de 16 anos foram apreendidos por atos infracionais de associação criminosa e para o tráfico. Com o grupo foram encontradas drogas e aparelhos celulares.
Segundo a Polícia Civil, esta é a segunda fase da Operação Absterge. A primeira foi realizada no dia 15 de agosto. O delegado afirmou ainda que não descarta a possibilidade do cumprimento de mais manados.
“As investigações continuam e se, eventualmente, identificarmos que a organização criminosa busca meios de se manter ativa em Augustinópolis, certamente haverá uma terceira fase. E, em sendo o caso, uma quarta, quinta e quantas outras fases forem necessárias. A operação ‘Absterge’ só vai se encerrar quando cumprir a sua missão: extirpar integralmente essa facção criminosa de nossa cidade”.
A Secretaria de Segurança Pública informou que a expectativa é de que a Justiça atenda o pedido da Polícia Civil e converta as prisões temporárias em preventivas.
Fonte: G1/TO
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