Mãe e filho são presos por envolvimento em abuso de menor de 12 anos
A Polícia Civil do Estado do Tocantins, por meio da 34ª Delegacia de Polícia de Filadélfia, deu cumprimento na manhã desta quarta-feira (07/08/2025) a dois mandados de prisão relacionados a um caso grave de estupro de vulnerável (artigo 217-A do Código Penal).
Foram presos G.H.V. dos S. e sua mãe, R.V. da S., acusados de envolvimento direto no abuso sexual de uma adolescente de apenas 12 anos. Segundo as investigações, conduzidas pelo delegado Dr. Charles Marcelo, o crime teria ocorrido na residência dos suspeitos, localizada em Filadélfia, no mês de abril deste ano.
Durante a operação policial denominada “Ruptura”, já havia sido realizada busca e apreensão no
local. Pouco tempo depois, em maio, a vítima compareceu à delegacia acompanhada da mãe e registrou um boletim de ocorrência narrando o abuso.
O inquérito policial n° 5993/2025, que tramita no processo 0000540-44.2025.8.27.2018, revelou fatos alarmantes. De acordo com depoimentos e provas colhidas, R.V. da S. teria atraído a menor para sua residência, oferecido bebida alcoólica à vítima e, após o crime cometido por seu filho, administrado a pílula do dia seguinte à adolescente.
Com o avanço das investigações, mãe e filho abandonaram a residência e se mudaram para a cidade de Carolina, no Maranhão, numa tentativa de dificultar o trabalho da polícia.
Durante semanas, equipes de investigação realizaram mais de 20 diligências na residência antiga dos acusados, sem sucesso. Diante da fuga, o delegado responsável solicitou a prisão preventiva de ambos.
Na data de ontem, os investigadores conseguiram localizar o paradeiro dos suspeitos. Já nesta quarta-feira (07), por volta das 10h da manhã, os mandados foram cumpridos. Os acusados foram levados à Delegacia de Plantão de Araguaína, onde passaram pelos procedimentos legais.
G.H.V. dos S. foi encaminhado à Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA), onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário. A mãe também segue detida, aguardando as decisões da Justiça.
O caso segue sob sigilo, mas causou comoção e revolta em toda a comunidade de Filadélfia, tanto pela gravidade do crime quanto pela quebra de confiança familiar. A Polícia Civil reafirma seu compromisso na defesa da infância e pede que a população continue colaborando com denúncias anônimas.
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