Polícia Civil do Tocantins desmantela esquema milionário de jogos de azar e lavagem de dinheiro em Araguaína


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Durante as diligências foram apreendidos cinco veículos de luxo - Foto: Divulgação SSP/TO
Durante as diligências foram apreendidos cinco veículos de luxo - Foto: Divulgação SSP/TO

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A Polícia Civil do Tocantins, por meio da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), deflagrou, na manhã desta sexta-feira (22), a operação Fraus, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada à exploração ilegal de jogos de azar, lavagem de dinheiro, crimes contra a economia popular e associação criminosa.

Durante a ação, foram cumpridos mandados de prisão preventiva contra uma influenciadora digital, identificada pelas iniciais M.K.C.F., e seu companheiro, D.R.C.. A operação contou com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) e da Polícia Científica, que atuou com sete peritos oficiais.

Ao todo, foram mobilizados 40 policiais civis para o cumprimento de dois mandados de prisão preventiva, 23 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias. As medidas foram autorizadas pela 1ª Vara Criminal de Araguaína e executadas nos municípios de Araguaína, Babaçulândia e Palmeirante, na região norte do estado.

Durante as diligências, foram apreendidos cinco veículos de luxo, incluindo uma McLaren avaliada em R$ 3 milhões, um Porsche de R$ 850 mil, uma BMW blindada e uma caminhonete RAM, além de duas motocicletas. Também foi encontrado dinheiro em espécie, totalizando R$ 45.455,00, na residência da principal investigada.

Além disso, houve o sequestro de imóveis, gado e cavalos pertencentes ao grupo. A Justiça autorizou ainda a busca e eventual bloqueio de contas de criptoativos vinculadas aos investigados.

As investigações foram conduzidas pela DRACCO em parceria com a 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (1ª DEIC Palmas). Segundo o delegado responsável, Wanderson Chaves de Queiroz, há indícios de que o grupo atuava para ocultar capital ilícito.

“A influenciadora utilizava seu perfil nas redes sociais para promover jogos de azar de forma ilegal, por meio de parcerias com diversas casas de apostas. A estrutura do grupo era montada para dificultar o rastreamento das movimentações financeiras, configurando fortes indícios de lavagem de dinheiro”, explicou o delegado.


Fraus


O nome da operação, Fraus, faz referência à figura mitológica romana que representava a personificação da fraude e da traição.


Fonte: Secom-TO

Tags : Fraus, Karol Digital, Araguaína, jogos, tigrinho

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