A arma utilizada no ataque a carro-forte em Arapoema é de derrubar avião, diz polícia
A polícia informou que os criminosos que atacaram um carro-forte nesta quinta-feira (1) em uma tentativa de assalto usaram armas de fogo de grosso calibre, entre elas, uma metralhadora .50. De acordo com a Polícia Civil, no local onde a quadrilha abandonou um carro usado na ação foram encontradas capsulas deflagradas usadas em uma arma de bateria antiaérea. A munição é capaz de derrubar aeronaves.
O ataque começou na zona rural de Arapoema, no norte do estado, e os moradores da região se assustaram com as rajadas. Segundo a polícia, os guardas que estavam no carro-forte não se renderam e fugiram por cerca de 60 km, até chegar à delegacia da cidade. No caminho os criminosos desistiram do roubo, abandonaram e incendiaram o veículo que estavam usando.
Segundo o delegado responsável pelo caso, além da metralhadora, que tem grande poder de alcance e é usada com o auxílio de um tripé, os suspeitos também usaram pelo menos um fuzil. 556. Capsulas foram encontradas no chão e dentro da caminhonete dos bandidos.
A suspeita é que pelo menos seis pessoas tenham participado do crime. Eles fugiram em outro automóvel ainda não identificado. A perícia está sendo feita e os policiais fazem buscas pela região. Até a publicação desta matéria ninguém tinha sido preso.
O crime
Um carro-forte foi alvo de criminosos no início da tarde desta quinta-feira (1°) na região norte do estado. O ataque aconteceu próximo de um povoado chamado 19, na zona rural de Arapoema. A informação é de que um segurança teria se ferido, mas sem gravidade.
A Polícia Civil informou que os criminosos tentaram fechar o carro-forte usando uma caminhonete. Os suspeitos estavam com armas longas e fizeram vários disparos. Os seguranças revidaram, conseguiram escapar dos assaltantes foram para a delegacia de Arapoema.
Apesar da violência, os criminosos não conseguiram roubar dinheiro e desistiram do roubo. Eles fugiram, abandonaram o veículo em que estavam e fugiram em outro que ainda não foi identificado.
Fonte: G1/TO
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