Tragédia da Ponte do Estreito foi prevista por todos, menos pelas autoridades competentes
A tragédia na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que desabou no último domingo (22), deixando mortos, desaparecidos e uma região inteira isolada, não foi uma fatalidade. Foi o resultado direto do descaso e da negligência das autoridades dos governos do Tocantins e do Maranhão.
Moradores alertaram sobre rachaduras e sinais de desgaste na estrutura da ponte. Nas redes sociais, circula um vídeo de um vereador implorando por atenção ao problema, gravado apenas alguns segundos antes da ponte cair. É um retrato claro da indiferença dos governantes em ouvir a população, que já previa a catástrofe iminente. Veja o vídeo abaixo:
Vídeo: Divulgação
Essa tragédia não deveria ter acontecido. A ponte, localizada em uma das rodovias mais importantes para o tráfego entre os dois estados, era um pilar da economia local, mas foi tratada como algo secundário pelos governantes. Mesmo com alertas públicos e evidências visíveis de deterioração, nenhuma medida concreta foi tomada. Apenas após o desabamento, vidas perdidas e prejuízos incalculáveis é que autoridades apareceram para prometer providências.
A negligência exposta é uma vergonha nacional0. Governos que ignoram pedidos da população e só agem após tragédias mostram sua ineficiência e descaso com a segurança pública. Esta situação deveria servir de lição, mas a história brasileira está repleta de episódios semelhante, onde vidas são o preço da omissão governamental.
A população exige respostas e, mais que isso, mudanças estruturais. Investir em infraestrutura e ouvir quem vive diariamente os problemas deve ser prioridade, não exceção. Afinal, quantas vidas ainda precisam ser perdidas para que os alertas da população sejam levados a sério?
Essa tragédia anunciada deve ecoar como um grito de revolta e cobrança. Se nada for feito, continuará sendo a vergonha de um país que insiste em ignorar sua própria gente.
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